VIVÊNCIAS DE SENSIBILIZAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

 

As seguintes atividades foram extraídas da dissertação de mestrado intitulada “Sensibilização para a conservação das águas subterrâneas: um estudo em áreas de recarga do Aquífero Guarani em bacias hidrográficas no Estado de São Paulo”, desenvolvidas por Anayra Giacomelli Lamas Alcantara sob orientação do Professor Doutor Frederico Yuri Hanai, como exigência para a obtenção do título de mestre no Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos, no ano de 2018. Para obter maiores detalhes da pesquisa e ter acesso à dissertação na íntegra, entre no link: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10510

 

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O conjunto de vivências a seguir foi desenvolvido durante uma pesquisa participativa e elaborado de forma inspirada nos princípios da metodologia do Aprendizado Sequencial (CORNELL, 1997). Para a abordagem da temática das águas subterrâneas, foram realizadas diversas adaptações às vivências propostas por Cornell (1997), cujo enfoque principal são atividades ao ar livre.Segundo essa metodologia, diversos jogos, dinâmicas e atividades são realizados sequencialmente, desde os mais extroversores aos mais introversores, com o objetivo de conduzir os participantes aos estados mais profundos da experiência, gradativamente, em quatro etapas. Dessa forma, pode-se optar por aplicar uma ou mais de uma atividade de cada etapa, mas sempre de forma sequencial, no sentido da etapa 1 para a etapa 4.  Assim, além disso, foram incorporados outros jogos da cultura popular brasileira e atividades inspiradas em outras fontes.

 

1. ETAPA 1 – Atividades ativas e divertidas/ Jogos cooperativos e competitivos

OBJETIVOS:

  • Equilibrar o grupo, por meio de um intenso fluxo de energia entre os participantes.
  • Diagnosticar o grau de conhecimento dos participantes acerca da temática “águas subterrâneas”.

CONTEÚDOS:

  • Disponibilidade de água doce no planeta.
  • Localização das águas subterrâneas (aquíferos?)
  • Origem da água consumida na localidade.
  • Relação ser humano/ águas subterrâneas.
  • Aquífero Guarani – o que é, qual a sua importância.

OPÇÕES DE ATIVIDADES:

Atividade 1: Corujas e Chopins (adaptado CORNELL, 1997)

Perfil de participantes

  • Crianças e jovens

Materiais

  • Giz para a delimitação do campo;
  • Lista de afirmações verdadeiras e falsas sobre as águas subterrâneas;
  • Apito.

Tempo estimado

  • 20 minutos.

Descrição

  • Divide-se o espaço em dois campos de igual tamanho separados por uma linha mediana e, na sequência, divide-se a turma em dois times: as “corujas” e os “chopins”, que deverão ocupar o espaço de seus respectivos campos;
  • O facilitador explica que o time das corujas representa a “verdade” e o dos chopins, a “mentira” (neste momento pode-se, inclusive, explicar como é o modo de vida dos chopins, para que os participantes compreendam o porquê da relação na atividade);
  • Em seguida, o educador narra afirmativas pré-elaboradas sobre os conteúdos de águas subterrâneas. Se a afirmativa for verdadeira, os integrantes do time das corujas, que representam a verdade, devem correr para pegar os integrantes do time dos chopins. Estes devem fugir e, ultrapassada linha de “pique”, ao final do campo, o jogador está a salvo. Caso a afirmativa seja falsa, os chopins devem correr em direção às corujas, na tentativa de pegá-las. As corujas, por sua vez, fogem em direção ao pique para se salvarem;
  • Os integrantes que são pegos são incorporados ao time de quem os pegou, mudando sua “identidade”;
  • Ao final de cada rodada, o educador esclarece se a afirmativa é verdadeira ou falsa. Por se tratar de jogo cooperativo, não há time vencedor ou perdedor, já que os participantes mudam de time.

Atividade 2: Ora para cá, ora para lá (adaptado SUDAN, et al, 2007)

Perfil de participantes

  • Jovens e adultos. Pode ser realizado por pessoas com dificuldade de locomoção.

Materiais

  • Giz para a delimitação do campo;
  • Lista de afirmações verdadeiras e falsas sobre as águas subterrâneas;
  • Caixa de som e música divertida;
  • Plaquinhas de papel cartão com os escritos “verdade” e “mentira”.

Tempo estimado

  • 20 minutos

Descrição

  • O espaço da sala, livre de cadeiras, é dividido em dois campos. Determina-se um dos campos para acomodar os participantes que responderem “verdade” e o outro para aqueles que responderem “mentira”;
  • Convida-se o grupo para ficar em pé, espalhados pela sala. Então, o educador narra diversas afirmativas pré-elaboradas sobre os conteúdos de águas subterrâneas;
  • A música toca por 10 segundos, enquanto os participantes julgam a afirmação. Caso julguem-na verdadeira, caminham até o campo determinado para esta resposta. Caso julguem a afirmativa falsa, dirigem-se ao campo oposto. Ao final do tempo estipulado, a música é pausada e os participantes já deverão estar posicionados;
  • Ao final de cada rodada, o educador esclarece se a afirmativa é verdadeira ou falsa. Também não há perdedores ou vencedores, já que a cada rodada os participantes se misturam.

Atividade 3: Dança-da-cadeira (brincadeira tradicional, adaptada)

Perfil de participantes

  • Crianças, jovens e adultos.

Materiais

  • Lista de afirmações verdadeiras e falsas sobre as águas subterrâneas;
  • Cadeiras em número igual ao de participantes;
  • Caixa de som e música divertida;
  • Apito.

Tempo estimado

  • 20 minutos

Descrição

  • As cadeiras são dispostas em círculo no espaço disponível, voltadas para fora;
  • Os participantes são convidados a se posicionarem em círculo, de pé, ao lado-a-lado, de frente para as cadeiras;
  • O educador narra afirmativas pré-elaboradas sobre a temática das águas subterrâneas;
  • A música toca por 10 segundos, enquanto os participantes caminham em círculo, julgando a afirmação silenciosamente. Caso julguem-na verdadeira, permanecem de pé. Caso julguem a afirmativa falsa, dirigem-se e sentam-se na cadeira à sua frente.
  • Ao final do tempo estipulado, a música é pausada e os participantes já deverão estar posicionados;
  • Ao final de cada rodada, o educador esclarece se a afirmativa é verdadeira ou falsa.
  • Antes de iniciar outra rodada, retira-se uma cadeira do círculo, de modo a tornar a atividade mais “emocionante”.

Atividade 4: Vivo ou morto (brincadeira tradicional, adaptada)

Perfil de participantes

  • Crianças, jovens e adultos.

Materiais

  • Lista de afirmações verdadeiras e falsas sobre as águas subterrâneas;
  • Apito

Tempo estimado

  • 20 minutos

Descrição

  • Os participantes são convidados a se posicionarem de pé lado-a-lado, em uma linha, de frente para o educador;
  • O educador narra afirmativas pré-elaboradas sobre a temática das águas subterrâneas;
  • Os participantes são orientados a permanecerem de pé, caso julguem a afirmação verdadeira. Os participantes que julgarem que a afirmativa é falsa, devem se agachar;
  • Ao final de cada rodada, o educador esclarece se a afirmativa é verdadeira ou falsa.

Atividade 5: Passa-ou-repassa (brincadeira tradicional, adaptada)

Perfil de participantes

  • Crianças, jovens e adultos.

Materiais

  • Lista de afirmações verdadeiras e falsas sobre as águas subterrâneas;
  • Papel para registro da pontuação;
  • Apito.

Tempo estimado

  • 20 minutos

Descrição

  • Divide-se o espaço em dois campos de igual tamanho separados por uma linha mediana e, na sequência, divide-se a turma em dois times;
  • Solicita-se aos grupos a escolha de representantes que irão responder pelo coletivo;
  • Os representantes sorteiam qual dos times irá dar início ao jogo.
  • Em seguida, o educador narra uma afirmativa pré-elaboradas sobre os conteúdos de águas subterrâneas ao grupo vencedor, fornecendo 10 segundos para que o mesmo apresente uma resposta: verdadeiro ou falso. Se o grupo acertar a resposta, ganha 10 pontos. Se não souberem a resposta, têm a opção de “passar” a vez ao outro grupo, ganhando 5 pontos. Caso errem, não pontuam nessa rodada;
  • Dando continuidade, outra afirmação é lida ao outro grupo, que, igualmente, poderá responder corretamente (ganhando 10 pontos), “passar” (ganhando 5 pontos) ou errar (não pontuando);
  • O time que receber uma pergunta “passada”, tem a opção de repassar, também recebendo 5 pontos;
  • Ao final de cada rodada, o educador esclarece se a afirmativa é verdadeira ou falsa;
  • Vence o time que obtiver a maior pontuação ao final.

 

Modelo de afirmações sobre as águas subterrâneas – elaboradas para as cinco opções de jogos da Etapa 1.

*Obs: as afirmações devem ser adaptadas à faixa etária ou perfil do público.

  • O termo “ÁGUA” refere-se ao elemento natural. Por sua vez, o termo “RECURSO HÍDRICO” traz a conotação de água como bem econômico (V).
  • A água doce, que representa 30% de toda a água do planeta, é elemento essencial ao abastecimento do consumo humano e ao desenvolvimento de suas atividades industriais e agrícolas e é de importância vital aos ecossistemas das terras emersas (F).

[Apesar de toda a sua importância, a água doce corresponde a apenas 2,5% de toda a água do planeta].

  • Estima-se que a quantidade total de água do planeta tenha permanecido praticamente constante durante os últimos 500 milhões de anos, já que a água se movimenta em um ciclo. Do mesmo modo, as quantidades presentes em CADA UM dos diferentes reservatórios, tais como geleiras, oceanos, rios, subsolo também se mantiveram constantes nesse período (F).

[As quantidades estocadas nos diferentes reservatórios variaram substancialmente. Por exemplo, durante a Idade do Gelo, cujo apogeu ocorreu há cerca de 20 mil anos, as massas de gelo cobriram grandes extensões de terras emersas]

  • A crise hídrica global é quantitativa e não qualitativa (F).

[Em alguns lugares do planeta, a escassez qualitativa já é tão grave quanto a quantitativa]

  • A água DOCE pode ser encontrada nas calotas polares e geleiras, no subsolo, em rios e lagos, na atmosfera e no interior de seres vivos (V).
  • Por ser um dos países mais ricos em água doce do mundo, o Brasil não sofre de crises hídricas (F).

[Apesar de mais de 12% de TODA a água doce do MUNDO estar em território brasileiro, ela NÃO está igualmente distribuída pelas regiões do país. De modo geral, as regiões mais populosas são as que apresentam menor disponibilidade hídrica. Por isso, diversas regiões do país sofrem com o abastecimento de água doce]

  • De toda a quantidade de água doce disponível e acessível ao consumo da humanidade, a maior parte encontra-se nos rios e lagos, correspondendo a quase 30% de toda a água doce do planeta (F).

[A maior quantidade de água doce disponível para o consumo da humanidade encontra-se no subsolo. Rios e lagos correspondem a apenas 0,3%]

  • Mais da metade da água utilizada para o abastecimento público no Brasil provém das reservas subterrâneas, sendo o estado de São Paulo, atualmente, o maior usuário do país (V).
  • Cerca de 80% dos municípios paulistas são abastecidos, mesmo que parcialmente, por água subterrânea (V).
  • Há registros arqueológicos de populações que utilizavam água subterrânea para abastecimento humano de mais de 8000 anos a.C. (V).

[Sabe-se que a captação de água subterrânea tornou-se uma importante atividade dos povos primitivos, diante da escassez ou irregularidade de chuvas]

  • Os lençóis freáticos são como rios subterrâneos, que correm em grandes cavidades geologicamente abertas no subsolo (F).

[As águas subterrâneas encontram-se no interior de rochas, denominadas aquíferos]

  • Um AQUÍFERO é um conjunto de rochas que têm, não apenas, a capacidade de armazenar água em seus poros, fendas ou fraturas, mas também de transferi-la (V).
  • As águas SUBTERRÂNEAS se relacionam com as águas superficiais, suprindo os cursos d’água (função de produção) e absorvendo o excesso da água de chuvas intensas (função de regularização). Sendo assim, as águas superficiais têm maior importância ao ecossistema e ao abastecimento humano (F).

[As águas subterrâneas têm importância ESSENCIAL ao equilíbrio dos ciclos vitais, já que correspondem à PARCELA FUNDAMENTAL do ciclo hidrológico, sendo a porção de água que ocorre “escondida” na sua superfície.]

  • Os seres humanos não se relacionam com as águas subterrâneas (F).

[A água subterrânea é utilizada para o abastecimento de muitas cidades, que a extraem do subsolo por meio de poços. Além disso, as ações humanas na superfície da terra podem causar impactos POSITIVOS ou NEGATIVOS para as águas subterrâneas]

  • Com aproximadamente 1,2 milhões de quilômetros quadrados de extensão, o aquífero Guarani é considerado um dos MAIORES aquíferos do mundo, situando-se no subsolo de quatro países da América Latina: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai (V).
  • A recarga dos aquíferos ocorre após a infiltração da água das chuvas, em QUALQUER local do solo (F).

[A recarga ocorre apenas nos pontos permeáveis, ou seja, aqueles em que a água é capaz de infiltrar]

  • A cidade de Ribeirão Preto utiliza as águas subterrâneas do Aquífero Guarani para o abastecimento das casas, escolas, hospitais, estabelecimentos comerciais (V).
  • Por serem mais inacessíveis aos seres humanos, as águas subterrâneas estão mais protegidas do que as águas superficiais e, por isso, estão livres de contaminação (F).

[Diversas são as fontes de contaminação das águas subterrâneas que estão relacionadas, principalmente, ao uso e ocupação do solo em áreas de recarga (afloramento). Poços, postos de combustíveis, agrotóxicos, chorume, entre outros]

  1. ETAPA 2 – Atividades para concentrar a atenção

OBJETIVOS:

  • Proporcionar a concentração da turma;
  • Permitir a reflexão sobre a “invisibilidade” das águas subterrâneas.

CONTEÚDOS:

  • Invisibilidade da composição geológica dos sistemas aquíferos;
  • Invisibilidade das condições de qualidade da água da água subterrânea.

OPÇÕES DE ATIVIDADES:

Atividade 1: Caixa oculta

Perfil de participantes:

  • Crianças, jovens e adultos.

Materiais:

  • Uma caixa de sapato encapada
  • Pedaços de arame ou madeira
  • Objetos pequenos, como clipes, tampa de caneta, borrachas
  • Um pedaço de rocha do tipo arenito ou basalto
  • Caixa de som com música instrumental de fundo (tom misterioso)

Tempo estimado:

  • 15 minutos

Descrição:

  • Apresenta-se à turma uma caixa preta fechada, previamente preparada pelo educador, com alguns objetos pequenos em seu interior. Dentre esses objetos, estão pedaços das rochas arenito e basalto. Partindo do interior da caixa, há dois pedaços de arame, aos quais os participantes têm contato. Os arames permitem com que os participantes toquem os objetos, na tentativa de identificá-los.
  • Ao som de uma música de fundo, o educador orienta a turma a explorar o conteúdo da caixa, imaginando e inferindo sobre o seu conteúdo, no entanto, sem acessá-lo diretamente, apenas tocando os objetos por meio dos pedaços de arame.
  • O educador indica para que os participantes apenas reflitam em silêncio.
  • Ao final da rodada, solicita-se que alguns participantes tentem descrever o que há em seu interior.

Atividade 2: Caixa misteriosa

Perfil de participantes:

  • Crianças, jovens e adultos

Materiais:

  • Uma caixa de papelão com dois furos;
  • Um pedaço de rocha do tipo arenito encharcada;
  • Um pedaço de rocha do tipo basalto seco;
  • Caixa de som com música instrumental de fundo (tom misterioso).

Tempo estimado

  • 15 minutos

Descrição:

  • O educador apresenta aos participantes uma caixa de papelão, com dois furos, através dos quais os participantes irão tocar duas rochas: um pedaço de basalto seco e outro de arenito encharcado.
  • Solicita-se que os participantes se aproximem individualmente para a atividade e para que se atentem à sensação tátil enquanto tocam os dois tipos de rochas. A dinâmica é realizada em silêncio.
  • Ao final, o educador pergunta aos participantes o que eles imaginam que tocaram. A resposta é um pedaço do aquífero Guarani.

Atividade 3: Água limpa?

Perfil de participantes:

  • Crianças, jovens e adultos

Materiais

  • Quatro copos com água da torneira;
  • Quatro etiquetas de papel com os dizeres: “água da torneira”, “água potável”, “água contaminada com chorume”, “água contaminada com agrotóxicos”;
  • Uma pequena placa com os dizeres: “águas subterrâneas”.

Tempo estimado:

  • 2 minutos

Descrição:

  • O educador organiza uma pequena mesa com quatro copos cheios de água.
  • As quatro etiquetas são entregues aos participantes que devem tentar encontrar os copos correspondentes aos dizeres.

Finalização para os jogos:

Após as respostas dadas pelos participantes, é projetada uma imagem ou pequeno vídeo sobre uma nascente de água. O educador inicia uma reflexão com a turma, perguntando:

  • Onde está armazenada essa água, que sai tão cristalina?
  • Qual a quantidade de água que esse reservatório possui?
  • Porque a água brota do solo em um local e em outro é necessário um poço?
  • A água que se encontra no subsolo está livre de contaminação?

O educador, então, conclui que a nossa percepção sobre as águas subterrâneas é limitada por barreiras físicas. Para a população em geral, os sistemas aquíferos são misteriosos, inacessíveis, como a caixa preta, o qual podemos acessar seu conteúdo apenas indiretamente, inferindo sobre a sua composição. Para que possamos responder a essas perguntas, precisamos conhecer o que os cientistas e geólogos já descobriram sobre as águas subterrâneas, por meio de seus estudos.

Finaliza-se essa etapa concluindo que, já que não podemos acessar diretamente o que ocorre no interior dos sistemas aquíferos, a proposta da etapa seguinte é a criação de imagens mentais sobre os processos envolvidos com as águas subterrâneas.

 

  1. ETAPA 3 – Desvendando as águas subterrâneas

OBJETIVOS:

  • Proporcionar a compreensão acerca de processos relacionados à formação geológica do Sistema Aquífero Guarani;
  • Proporcionar a compreensão acerca dos processos de recarga, descarga e os demais processos ecológicos envolvidos com o Aquífero Guarani;
  • Proporcionar a compreensão dos principais impactos antrópicos sobre as águas subterrâneas;
  • Proporcionar a sensibilização voltada à conservação das águas subterrâneas.

CONTEÚDOS

  • O surgimento do Aquífero Guarani;
  • Participação no ciclo hidrológico: processos de recarga e descarga;
  • Importância da água subterrânea para a vida e equilíbrio ecológico;
  • Formas de impacto nas águas subterrâneas;
  • Formas de conservação das águas subterrâneas.

ATIVIDADES

Atividade 1: Criando imagens mentais

Perfil de participantes:

  • Jovens e adultos.

Materiais:

  • Texto previamente preparado;
  • Representação de um esquema geológico do Aquífero Guarani;
  • Caixa de som com música de fundo (tom épico).

Tempo estimado:

  • 15 minutos

Descrição:

  • Coloca-se uma música de fundo.
  • Inicia-se a narração do texto.

Modelo de texto para narração sobre a formação geológica do Aquífero Guarani.

Convidamos os participantes a se sentarem ou encontrar uma posição confortável na sala e fechar os olhos. Vamos iniciar uma viagem pela nossa imaginação. Entramos em nossa nave, acessível apenas a nós, e nos deixamos levar.

Vivemos sobre um tesouro magnífico, desconhecido por grande parte da população, que está escondido de nossa visão, no subsolo: o Aquífero Guarani. Como não podemos vê-lo, entender como ele se formou e como ele funciona requer empenho e imaginação! Imagine com detalhes as cenas que serão descritas a seguir. Visualize os processos, como se você fosse um expectador assistindo a um filme que se desenrola em sua imaginação.

Imagine como era o planeta Terra a 500 milhões de anos atrás. Uma época em que os continentes ainda estavam unidos, formando uma massa contínua de terra: o supercontinente Gondwana! Nesse período, em regiões da atual América do Sul, formou uma grande depressão em formato de bacia, que recebeu o nome de Bacia Sedimentar do Paraná e atualmente abriga o nosso querido aquífero Guarani.

Passados milhões de anos, durante a época em que os grandes dinossauros habitavam a Terra, formaram-se desertos nessa região, cujos sedimentos arenosos eram transportados, pelos ventos para o interior da Bacia do Paraná. Com o passar dos milênios, essa deposição em camadas deu origem à formação de rochas porosas chamadas arenitos. Em um primeiro momento, formaram-se os arenitos da Formação Piramboia e, em seguida, a deposição de novos sedimentos formou os arenitos da Formação Botucatu. Ambas as unidades Piramboia e Botucatu passaram a compor o aquífero Guarani.

Após o passar de mais alguns milênios, ocorreu a separação dos continentes sul-americano e africano e o surgimento do oceano atlântico. A movimentação tectônica e a ruptura de porções da crosta terrestre resultaram em um intenso vulcanismo nessa região. Os sucessivos derrames de lava recobriram as camadas de arenito e, após seu resfriamento, deram origem a uma espessa camada de basalto, rochosa impermeável que confinou os arenitos do aquífero Guarani. Essa série de derramamentos vulcânicos é considerada uma das maiores que já existiu, atingindo, em alguns lugares, a espessura de 1500 metros de rocha. A pressão dos derramamentos basálticos, além de outros movimentos tectônicos posteriores, soergueram as bordas das bacias, resultando em um formato arqueado do pacote de arenitos.

Então, o clima modificou-se novamente e uma forte glaciação ocorreu na região, recobrindo de gelo as áreas antes desérticas. O degelo que se seguiu ao final da glaciação provocou a erosão do basalto nas bordas dessa grande área confinada, expondo uma pequena área dos arenitos. Com o passar dos séculos, as águas das chuvas se infiltraram nessas áreas expostas, preencheram os poros do arenito, se acumularam embaixo da camada de basalto e formaram um dos maiores reservatórios subterrâneos de água doce do mundo! Nas áreas em que os arenitos do aquífero Guarani afloram à superfície, as águas das chuvas se infiltram e reabastecem os mananciais. Essas áreas correspondem a apenas 10% da extensão total do aquífero, enquanto 90% da área permanece confinada por basalto. As áreas de afloramento são também chamadas de áreas de recarga e são essenciais para a sobrevivência do aquífero.

Com aproximadamente 1.200.000 km2 de extensão, o aquífero Guarani se estende pelo subsolo de quatro países sul-americanos: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, sendo sua maior porção brasileira. No Brasil, a utilização da água subterrânea vem sendo realizada desde o período colonial e, atualmente, grande parte dos municípios brasileiros utiliza água de aquíferos para o abastecimento total ou parcial de sua população. Ainda assim, a maior parte dos brasileiros desconhece o funcionamento e as potencialidades dos aquíferos. Isso acaba se refletindo em descuido em relação ao uso e proteção deste precioso recurso.

Administrar este tesouro não é tarefa fácil, mas é de suma importância a contribuição de todos! Nosso presente e futuro dependem de como cuidamos de nossa água e da importância que damos às questões ambientais. Em pleno século XXI, com a gama de conhecimentos gerados pela humanidade nos últimos séculos, é inadmissível que continuemos permitindo tamanha má utilização da substância mais valiosa para a vida no planeta Terra.

Atividade 2: Quebra-cabeça textual

Perfil de participantes:

  • Crianças, jovens e adultos

Materiais:

  • Fichas com trechos de textos sobre processos que ocorrem com as águas subterrâneas, previamente impressos e recortados.

Tempo estimado:

  • 30 minutos.

Descrição:

  • Divide-se a turma em três grupos;
  • Cada grupo recebe trechos de um texto, em formato de quebra-cabeça textual sobre um processo que ocorre com as águas subterrâneas: 1) Recarga e descarga; 2) Impactos às águas subterrâneas; 3) Conservação das águas subterrâneas.

Modelos de textos sobre “recarga e descarga”, “impactos às águas subterrâneas” e “conservação das águas subterrâneas”

 Grupo 1 – Recarga e descarga

As águas subterrâneas são componentes importantes do ciclo hidrológico. Elas fluem lentamente no subsolo, entrando através das áreas de recarga e saindo pelas áreas de descarga.

Ao cair sobre as áreas de recarga, a água da chuva primeiramente repõe a umidade do solo, que é utilizada pelas raízes das plantas e outros seres vivos do solo. O excesso de água continua se infiltrando, atraído pela força da gravidade, para as camadas mais profundas do subsolo, formadas por rochas e sedimentos. Neste percurso, ao passar pelos pequenos poros do arenito, as águas são “filtradas” naturalmente pelas rochas, o que resulta em excelente qualidade das águas em grande parte da extensão do aquífero Guarani. Assim, a água flui em direção às regiões mais profundas da rocha, preenchendo todos os seus poros e realizando a recarga dos reservatórios.

Outro caminho que a água das chuvas pode fazer para alcançar os arenitos é por meio de fissuras ou fendas no basalto confinante. Após alcançar o arenito, as águas circulam muito lentamente por seus pequenos poros até os locais de descarga, onde saem do aquífero. As principais áreas de descarga são as regiões de nascentes ou leitos de córregos, rios e lagos.

Assim, além de abastecerem inúmeras cidades e áreas agrícolas, as águas subterrâneas são essenciais para a saúde e sobrevivência dos corpos d’água superficiais, como córregos, rios e lagos. Ainda, absorvem o volume excedente de água em épocas de chuvas.

Grupo 2 – Contaminação dos mananciais

O processo de recarga do aquífero não é tão simples quanto pode parecer. Ao alcançar os arenitos, a água circula muito lentamente, podendo demorar dias, meses, anos e até décadas no seu trajeto, das áreas de recarga para as áreas de descarga. Por isso, a água que retiramos hoje do aquífero se infiltrou no passado, e as águas que abastecerão as próximas gerações dependem de um bom processo de recarga nos tempos atuais.

Entretanto, a quantidade de água que vem sendo extraída do aquífero Guarani nos últimos anos só tem aumentado. A velocidade de extração tem sido muito maior do que a velocidade de recarga natural. Apesar de ser um reservatório muito grande, o rebaixamento do nível da água no aquífero Guarani faz com que o processo de extração seja cada vez mais difícil e custoso. Grande parte das águas extraídas são utilizadas de maneira inadequada nas cidades e, principalmente, nos campos, o que gera um grande desperdício.

Apesar de estarem, de certa forma, mais protegidas, as águas subterrâneas não estão livres de contaminação. Juntamente com a água das chuvas, contaminantes do solo como agrotóxicos, chorume ou outros resíduos tóxicos, podem se infiltrar no arenito contaminando de forma invisível nosso precioso tesouro.

Como se não bastasse o uso excessivo e a contaminação dos mananciais, o avanço das cidades e das áreas de plantações para as regiões de recarga causam a impermeabilização dessas áreas tão sensíveis. O concreto das cidades e o uso de máquinas pesadas nas monoculturas compactam o solo, dificultando ou impedindo a infiltração da água.

Grupo 3 – Conservação das águas subterrâneas

O aquífero Guarani e outros mananciais só poderão continuar fornecendo água de qualidade aos seres humanos e realizando suas funções ecológicas se a sociedade mudar radicalmente sua forma de exploração predatória sobre as águas, usar com a consciência de que é um recurso valioso e muito escasso, que depende de um frágil equilíbrio para se manter.

Essas mudanças passam por mudanças na legislação e na fiscalização que garantam a proteção das áreas de recarga e limitem as atividades de uso e ocupação do solo. Nessas áreas, as fontes de contaminação devem ser eliminadas ou, ao menos, minimizadas. Deve haver cobertura por florestas nativas, que protegem o solo da compactação e poluição.

Além disso, devem ser tomadas medidas para a redução do desperdício, tanto nas redes de distribuição, quanto no uso urbano e rural.

Ainda, toda a população deve estar consciente da importância desse recurso e das ações que pode realizar para auxiliar em sua conservação. Por isso, campanhas de sensibilização e ações de educação ambiental devem ser constantes em nossa sociedade.

  • Em seguida, os participantes são orientados a conectar as partes, de modo que o texto faça sentido.

Atividade 3: Personificação de processos

Perfil de participantes:

  • Crianças, jovens e adultos

Materiais:

  • Trechos de textos sobre processos que ocorrem com as águas subterrâneas, previamente impressos (Apêndice J).

Tempo estimado:

  • 30 minutos.

Descrição:

  • Divide-se a turma em três grupos;
  • Cada grupo recebe o trecho de um texto sobre um processo que ocorre com as águas subterrâneas: 1) Recarga e descarga; 2) Impactos às águas subterrâneas; 3) Conservação das águas subterrâneas.
  • Em seguida, os participantes são orientados a elaborar uma breve representação corporal sobre os processos. Para tanto, é disponibilizado o tempo de 15 minutos para que os grupos preparem uma apresentação.
  • Em seguida, destina-se uma parte do espaço para ser o “palco”, onde haverá a apresentação dos grupos, e outra parte para ser a plateia, onde os demais participantes assistem.

Modelos de textos sobre “recarga e descarga”, “impactos às águas subterrâneas” e “conservação das águas subterrâneas”

 Grupo 1 – Recarga e descarga

As águas subterrâneas são componentes importantes do ciclo hidrológico. Elas fluem lentamente no subsolo, entrando através das áreas de recarga e saindo pelas áreas de descarga.

Ao cair sobre as áreas de recarga, a água da chuva primeiramente repõe a umidade do solo, que é utilizada pelas raízes das plantas e outros seres vivos do solo. O excesso de água continua se infiltrando, atraído pela força da gravidade, para as camadas mais profundas do subsolo, formadas por rochas e sedimentos. Neste percurso, ao passar pelos pequenos poros do arenito, as águas são “filtradas” naturalmente pelas rochas, o que resulta em excelente qualidade das águas em grande parte da extensão do aquífero Guarani. Assim, a água flui em direção às regiões mais profundas da rocha, preenchendo todos os seus poros e realizando a recarga dos reservatórios.

Outro caminho que a água das chuvas pode fazer para alcançar os arenitos é por meio de fissuras ou fendas no basalto confinante. Após alcançar o arenito, as águas circulam muito lentamente por seus pequenos poros até os locais de descarga, onde saem do aquífero. As principais áreas de descarga são as regiões de nascentes ou leitos de córregos, rios e lagos.

Assim, além de abastecerem inúmeras cidades e áreas agrícolas, as águas subterrâneas são essenciais para a saúde e sobrevivência dos corpos d’água superficiais, como córregos, rios e lagos. Ainda, absorvem o volume excedente de água em épocas de chuvas.

Grupo 2 – Contaminação dos mananciais

O processo de recarga do aquífero não é tão simples quanto pode parecer. Ao alcançar os arenitos, a água circula muito lentamente, podendo demorar dias, meses, anos e até décadas no seu trajeto, das áreas de recarga para as áreas de descarga. Por isso, a água que retiramos hoje do aquífero se infiltrou no passado, e as águas que abastecerão as próximas gerações dependem de um bom processo de recarga nos tempos atuais.

Entretanto, a quantidade de água que vem sendo extraída do aquífero Guarani nos últimos anos só tem aumentado. A velocidade de extração tem sido muito maior do que a velocidade de recarga natural. Apesar de ser um reservatório muito grande, o rebaixamento do nível da água no aquífero Guarani faz com que o processo de extração seja cada vez mais difícil e custoso. Grande parte das águas extraídas são utilizadas de maneira inadequada nas cidades e, principalmente, nos campos, o que gera um grande desperdício.

Apesar de estarem, de certa forma, mais protegidas, as águas subterrâneas não estão livres de contaminação. Juntamente com a água das chuvas, contaminantes do solo como agrotóxicos, chorume ou outros resíduos tóxicos, podem se infiltrar no arenito contaminando de forma invisível nosso precioso tesouro.

Como se não bastasse o uso excessivo e a contaminação dos mananciais, o avanço das cidades e das áreas de plantações para as regiões de recarga causam a impermeabilização dessas áreas tão sensíveis. O concreto das cidades e o uso de máquinas pesadas nas monoculturas compactam o solo, dificultando ou impedindo a infiltração da água.

Grupo 3 – Conservação das águas subterrâneas

O aquífero Guarani e outros mananciais só poderão continuar fornecendo água de qualidade aos seres humanos e realizando suas funções ecológicas se a sociedade mudar radicalmente sua forma de exploração predatória sobre as águas, usar com a consciência de que é um recurso valioso e muito escasso, que depende de um frágil equilíbrio para se manter.

Essas mudanças passam por mudanças na legislação e na fiscalização que garantam a proteção das áreas de recarga e limitem as atividades de uso e ocupação do solo. Nessas áreas, as fontes de contaminação devem ser eliminadas ou, ao menos, minimizadas. Deve haver cobertura por florestas nativas, que protegem o solo da compactação e poluição.

Além disso, devem ser tomadas medidas para a redução do desperdício, tanto nas redes de distribuição, quanto no uso urbano e rural.

Ainda, toda a população deve estar consciente da importância desse recurso e das ações que pode realizar para auxiliar em sua conservação. Por isso, campanhas de sensibilização e ações de educação ambiental devem ser constantes em nossa sociedade.

  1. ETAPA 4 – Compartilhando e consolidando

OBJETIVOS

  • Consolidação dos aprendizados vivenciados na etapa anterior.

CONTEÚDOS

  • O surgimento do Aquífero Guarani;
  • Participação no ciclo hidrológico: processos de recarga e descarga;
  • Importância da água subterrânea para a vida e equilíbrio ecológico;
  • Formas de impacto nas águas subterrâneas;
  • Formas de conservação das águas subterrâneas.

OPÇÕES DE ATIVIDADES

Atividade 1: Mapa mental

Perfil de participantes:

  • Crianças e jovens.

Materiais:

  • Folhas de cartolina ou papel pardo;
  • Canetas coloridas, giz ou lápis para colorir;

Tempo estimado:

  • 20 minutos

Descrição:

  • Divide-se a turma em grupos de quatro ou cinco integrantes;
  • Disponibilizam-se papéis pardos ou cartolinas, lápis, canetas ou tintas.
  • Solicita-se aos grupos que retratem conjuntamente o Aquífero Guarani, com a maior riqueza de detalhes possível, conforme as imagens mentais formadas durante as vivências.
  • Ao final, elege-se um representante do grupo para apresentar o trabalho.

Atividade 2: Roda de conversas

Perfil de participantes:

  • Jovens e adultos

Materiais:

  • Cadeiras dispostas em círculo.

Tempo estimado:

  • 20 minutos.

Descrição:

  • Convida-se os participantes a tomarem assento nas cadeiras dispostas em círculo.
  • O facilitador instiga a reflexão e discussão entre os participantes, perguntando sobre elementos que surgiram no decorrer das atividades anteriores.

LISTA DE MATERIAIS QUE ABORDAM A CONSERVAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – PARA USO DO(A) EDUCADOR(A)

Foto: Pexels

A seguinte lista com 18 referências sobre águas e, mais especificamente, sobre águas subterrâneas foi extraída da dissertação de mestrado intitulada “Sensibilização para a conservação das águas subterrâneas: um estudo em áreas de recarga do Aquífero Guarani em bacias hidrográficas no Estado de São Paulo”, desenvolvidas por Anayra Giacomelli Lamas Alcantara sob orientação do Professor Doutor Frederico Yuri Hanai, como exigência para a obtenção do título de mestre no Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos, no ano de 2018.

Tal lista foi elaborada para facilitar a busca de educadores que desejam sensibilizar pessoas e trabalhar com a temática da conservação das águas subterrâneas, após o levantamento e a análise de 206 materiais em diversos formatos, procedentes de diversas fontes (consultas a educadores e especialistas, consultas a integrantes dos comitês de Bacias do Pardo e do Tietê-Jacaré, Salas Verdes, websites oficiais dos municípios da Bacia do Pardo e do Tietê-Jacaré, instituições ambientais nacionais, regionais e internacionais).

Para obter maiores detalhes da pesquisa e ter acesso à dissertação na íntegra, entre no link: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10510

1 – Água Mudanças Ambientais Globais – Pensar + Agir na escola e na comunidade. Silvia Czapski. Brasília : Ministério da Educação, Secad : Ministério do Meio Ambiente, Saic, 2008. 22 p

2 – Como cuidar da nossa água. BEI Comunicação. Coleção Entenda e Aprenda. São Paulo: Bei Comunicação, 2003.

3 – Atlas Escolar, Histórico, Geográfico e Ambiental de Ribeirão Preto – SP. Realização: Grupo de Estudos da Localidade, L@ife – Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto.

4 – Mestre Kami e a Criançada: encantos pela Natureza cantam a preservação. Voz e violão: Ronaldo Munenori Endo e Coral de crianças da Escola Sathya Sai, de Ribeirão Preto. Produzido por Evandro Navarro e Luizinho Gonzaga, ilustrações de Roger Trindade.

5 – Vídeo “O Magnífico Aquífero Guarani” – disponível no YouTube.

6 – Apresentação teatral – Aquífero Guarani. Interpretação Ronaldo Munenori Endo.

7 – SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Energia e Recursos Hídricos e Saneamento. SABESP. Almanaque da água.

8 – SKORUPA, L.A. Nós, as árvores e as florestas. Cartilha dos jogos ambientais da Ema 3. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2004. 38 p.

9 – SÃO PAULO(Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Educação Ambiental. São Paulo: SMA/CEA, 2011. 104 p. Cadernos de Educação Ambiental: Recursos Hídricos

10 – SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado do Meio Ambiente. As águas subterrâneas do Estado de São Paulo. Mara Akie Iritani, Sibele Ezaki. – São Paulo : SMA, 2012. 104p. (Cadernos de Educação Ambiental, 2)

11 – Folder “A água é nossa!” Realização: Movimento a Água é Nossa, com apoio da Associação Amigos do Memorial da Classe Operária, Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil, Associação Cultural e Humanística de Ribeirão Preto, Seminário Gramsci, Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Ribeirão Preto e Região, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Ribeirão Preto e Região.

12 – Gibi “Revista Educativa Daerp – Vovô Antonio e o netinho Alan”. Realização: Prefeitura da cidade de Ribeirão Preto e Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto.

13 – BRASIL, Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Itaipu Binacional, Instituto Ecoar, Ciranda das águas. Brasília, 80p.

14 – Revista do Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo. Ano XI – Nº 26. Junho, julho, agosto 2015. Água: a energia da vida!

15 – Vídeo “5 coisas que você (provavelmente) não sabia sobre o aquífero Guarani”. Autoria de Raysa Masson Benatti – disponível no YouTube.

16 – Água é vida. ADASA – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal.

17 – Faça chuva ou faça sol, proteja a água. Ed. Amigos da Natureza

18 – Guia para visita Monitorada de campo às formações Piramboia e Botucatu na região de Ribeirão Preto.

19 – Manual “Conociendo el acuífero guaraní”. Centro de Estudios y Formación para el Ecodesarrollo

20 – Revista “El poder de la comunicación por el agua”.

21 – Revista “As zonas úmidas cuidam da água”. Ramsar.

22 – Água: manual de uso. Vamos cuidar de nossas águas implementando o Plano Nacional de Recursos Hídricos.

23 – TUJCHNEIDER, O.; PARIS, M.; PEREZ, M.; D’ELIA, M. Las aguas subterraneas. Fondo Guaraní de la Ciudadanía. Por qué proteger al Sistema Acuífero Guaraní? Proyecto para la protección ambiental y desarrollo sostenible del sistema acuífero guaraní. 2005-2007.

24 – Cartilha “Água, um recurso cada vez mais ameaçado” – Ministério do Meio Ambiente.

25 – Pôster “Água no planeta para crianças” – Agência Nacional de Águas.

26 – Pôster “Ciclo Hidrológico e águas subterrâneas” – Agência Nacional de Águas.

27 – Cartilha “Recursos Hídricos Subterrâneos: nosso maior tesouro”. Realização: Rotary Club Itajaí, Cidade do Porto e Associação Brasileira de Águas Subterrâneas Núcleo Santa Catarina.

28 – SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente, Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais. Matas ciliares. São Paulo : SMA, 2011. 84 p. (Cadernos de Educação Ambiental 7).

SITES DE CONTEÚDOS SOBRE AS ÁGUAS (GERAL), ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, AQUÍFERO GUARANI, BACIAS HIDROGRÁFICAS E INDÍGENAS GUARANIS – PARA USO EM PROCESSOS PEDAGÓGICOS

Foto: Unsplash

A seguinte lista foi elaborada pelo corpo técnico responsável do empreendimento “Descobrindo das Águas do Guarani – conhecer para conservar: desenvolvimento de plataforma e livro digital com conteúdos sobre as águas superficiais e subterrâneas da Bacia Hidrográfica do Pardo” para facilitar a busca de educadores por materiais e recursos didáticos de qualidade sobre os temas abordados neste projeto.

  • EDUCAR PORTAL – Propostas didáticas para trabalhar o ODS 6 sobre água e saneamento.

https://www.educ.ar/recursos/132448/propuestas-didacticas-para-trabajar-el-ods-n-6

  • GRUPO TEATRAL PORÃO

Espetáculo ensina sobre o uso racional do Aquífero Guarani – divirta-se – ACidade ON Ribeirão | Grupo Teatral Porão inicia a temporada de Um Conto D’água no dia 28 de fevereiro com apresentações pelo Youtube

https://www.youtube.com/watch?v=8LI766nDVN4

  • HISTÓRIA E CULTURA GUARANI.

https://historiaeculturaguarani.org/biblioteca/

  • JOGOS E QUIZZES SOBRE A TEMÁTICA DA ÁGUA – FUNDAÇÃO AQUAE:

https://www.fundacionaquae.org/galerias-aquae/quizz/

  • MATERIAL PEDAGÓGICO SOBRE USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA – AKATU

https://www.edukatu.org.br/cats/5/posts/3164?gclid=Cj0KCQiAjJOQBhCkARIsAEKMtO1pXCgiFq4EQeJpJAyKrkaA8vzl3cNML-TclvPZlPHpYDEO5kjXHusaArZDEALw_wcB

  • MAPA INTERATIVO DO TERRITÓRIO DOS GUARANIS

https://guarani.map.as/#!/?z=5.5&x=-22.65615351298587&y=-54.39877692380749

  • MAPBIOMAS – uma rede colaborativa, formada por ONGs, universidades e startups de tecnologia, que revela as transformações do território brasileiro, por meio da ciência, tornando acessível o conhecimento sobre o uso da terra, a fim de buscar a conservação e combater as mudanças climáticas. Produz mapeamento anual da cobertura e uso da terra desde 1985, valida e elabora relatórios para cada evento de desmatamento detectado no Brasil desde janeiro de 2019 e monitora a superfície de água e cicatrizes de fogo mensalmente desde 1985.

https://mapbiomas.org/

  • POVOS INDÍGENAS NO BRASIL:

https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Guarani

  • PROJECT WET – WATER EDUCATION TODAY – recursos práticos de educação sobre água.

https://www.projectwet.org/

  • PROJETO CAIXA E-ÁGUA: Caixa de areia interativa, que simula uma bacia hidrográfica. O site disponibiliza o software para download e vídeos que ensinam a montar o material.

http://caixae-agua.blogspot.com/

  • SOUTH EAST WATER – Portal com recursos educativos sobre água.

https://www.educationsoutheastwater.com.au/im-a-student

  • TED Ed – Earth School. Página com vídeos didáticos sobre as questões ambientais, como mudanças climáticas, crise hídrica, entre outros.

https://ed.ted.com/earth-school

  • TED Ed – Earth School. Vídeo didático – de onde veio a água da Terra?

https://ed.ted.com/on/qQpW2jeV?theme_id=earth-school

  • THE WATER PROJECT – ensinando ferramentas e recursos sobre a água.

https://thewaterproject.org/resources/

  • UNESCO – Página voltada à educação para o desenvolvimento sustentável.

https://en.unesco.org/themes/education-sustainable-development

https://en.unesco.org/themes/water-security/hydrology/water-education

  • VÍDEO “O QUE SÃO ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – AQUÍFEROS” – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

https://www.youtube.com/watch?v=8LvS62bmWNE

  • VÍDEO DO RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO MUNDIAL DA ÁGUA DA ONU 2022 – Água subterrânea, tornando o invisível visível. Desbloquear o imenso potencial das águas subterrâneas hoje e proteger os recursos para amanhã. WORLD WATER ASSESSMENT PROGRAMME – ONU

https://www.youtube.com/watch?v=jKeCtRDWYrU&t=20s

  • WATER EDUCATION FOUNDATION –

https://www.watereducation.org/